Ah, a esperança... Tão enaltecida como se fosse uma virtude, uma atitude grandiosa! Incrível relação que esta nobre tem com a humanidade, enrolada em seu vestido branco, saltitando por campos verdejantes, cativando sua busca... E nós, embriagados com nossas próprias projeções de possibilidades e prováveis evidências de um futuro promissor nos deixamos levar, como se o preço não fosse a própria anulação de nossas vontades e, consequentemente, da vida como um todo...
Esta maldita dissimulada que nos semeia paixões e nos brinda com um cálice contendo nosso próprio sangue, mais um tempero de alguns anos de vida, e nas conquistas, olhando em nossos olhos com seu escravizante sorriso branco, define bem seu papel proferindo a célebre a frase dos mortos-vivos: Graças a Deus! Foda-se!
Desculpem-me, tentarei ser menos grosseiro... O problema é que ao ver as consequências de uma atitude esperançosa, vejo uma sociedade inteira subordinada a si mesma, e enaltecendo isto! Previno-os aqui de uma possivelmente incontestável posição: A virtude do desespero!
Isto, o desespero, a ovelha negra da família do 'cidadão de bem'. Desesperança não é, e nem deve ser vista como algo descontrolado, ou consequência de um possível distúrbio neural, ou algum caso dramático que leve a perturbações intensas. Des-espero, simplesmente uma atitude de negação do espero, da esperança, que é apenas o substantivo de quem espera: Quem espera tem esperança!... Defendo aqui que o mundo é aqui e agora, e a atitude (ou falta dela...) de esperar é apenas um conformismo disfarçado.
Digo que devemos fazer agora, aqui e daqui para frente, com os pés no chão, e não com a cabeça nas nuvens! Proponho que sejamos mais responsáveis pelas nossas atitudes e que paremos de servir de tapete para a vida, mas que assumamos o controle dela e talvez assim construiremos algo mais interessante para nós mesmos do que acordar em um dia de calor e perceber que nossa vida foi esperar pacientemente uma visita que não foi marcada...
Esta maldita dissimulada que nos semeia paixões e nos brinda com um cálice contendo nosso próprio sangue, mais um tempero de alguns anos de vida, e nas conquistas, olhando em nossos olhos com seu escravizante sorriso branco, define bem seu papel proferindo a célebre a frase dos mortos-vivos: Graças a Deus! Foda-se!
Desculpem-me, tentarei ser menos grosseiro... O problema é que ao ver as consequências de uma atitude esperançosa, vejo uma sociedade inteira subordinada a si mesma, e enaltecendo isto! Previno-os aqui de uma possivelmente incontestável posição: A virtude do desespero!
Isto, o desespero, a ovelha negra da família do 'cidadão de bem'. Desesperança não é, e nem deve ser vista como algo descontrolado, ou consequência de um possível distúrbio neural, ou algum caso dramático que leve a perturbações intensas. Des-espero, simplesmente uma atitude de negação do espero, da esperança, que é apenas o substantivo de quem espera: Quem espera tem esperança!... Defendo aqui que o mundo é aqui e agora, e a atitude (ou falta dela...) de esperar é apenas um conformismo disfarçado.
Digo que devemos fazer agora, aqui e daqui para frente, com os pés no chão, e não com a cabeça nas nuvens! Proponho que sejamos mais responsáveis pelas nossas atitudes e que paremos de servir de tapete para a vida, mas que assumamos o controle dela e talvez assim construiremos algo mais interessante para nós mesmos do que acordar em um dia de calor e perceber que nossa vida foi esperar pacientemente uma visita que não foi marcada...