Desta vez serei ignorante... Me permitirei esta condição desta vez! Não quero fundamentar, não quero envolver meu raciocínio rigorosamente lógico desta vez... Foda-se! Não analise este texto, apenas sinta-o. Experiencie-o. Permita-se sentir minhas motivações – assim se faz dialética! E aqui é como me apresentarei!
Essa constante que perpassa minha existência – por quê?!?! Caras escrotos, garotas legais... Garotas escrotas, caras legais... De novo e denovo...
Eu não quero saber o por quê disto – minha questão aqui não é neste sentido. A pergunta vem como indignação! Como se fosse capaz de dissolver esta dimensão dos relacionamentos interpessoais, como o martelo de Nietzsche que denuncia os farelos integrados na composição desta sociedade hipócrita e fudida desde o primeiro grunhido. Porém serei infinitamente mais raso... Por quê, porra!!!
Vejo a vontade de viver em olhos doces e sensíveis à arte, à beleza do mundo, à uma consciência sobre o coletivo e à dois milímetros de distância, um verme raquítico sempre pronto para tapar-lhe o sol e destruir suas perspectivas mais doces e sublimes, apenas por medo e insegurança sobre sua própria existência. Morram todos! Parasitas personais! São coitados ou opressores! São ratos ou sacerdotes! São aquilo que nem mesmo os mesmos querem ser – então dissimulam! Preste atenção, D-I-S-S-I-M-U-L-A-M.
Odeiam a liberdade alheia:' - Como podem não precisar de mim, eu preciso tanto deles'. Então a criticam cotidianamente:' - Vais sair com esta roupa?'(...)' - Bah, estavas muito louco ontem na festa' (…) ' - Aquele casal está se beijando muito ferozmente'. CALA A BOCA, PORRA!!! Vai se tratar e não me enche que eu estou bem!!! Ao meu ver, deveria ser o que realmente importa, não? Não... O que importa é que sinta-se tão constrangida quanto eu a fazer o que queres, pois assim terei convencido alguém de que meu medo da vida é na verdade uma virtude, a etiqueta... Todos aprovariam, não é mesmo? Eu não posso estar errado...
Claro que não. Pois o ápice de sua genialidade está a anos-luz da capacidade de um perú, pois desconhece sua própria essência... Você nunca vai estar errado por que não é capaz de se questionar, de rever suas posições e chegar a novas conclusões, mais compatíveis com as novas experiências que tiveste... Nunca vais estar errado por que tens medo de ter sido um erro deixar de fazer todas aquelas coisas que gostarias de ter feito, mas não pôde por insegurança:' - O quê vão pensar de mim...'
Pois bem, e agora? Isso muda algo? Dificilmente... Conviverei com este tipo de relação até que a morte me separe. Mas cada vez mais parece que este tipo de relação tende a nivelar as pessoas em uma dimensão cuja mediocridade é a regra, e quem não pertence – não por condição, mas por opção – está prejudicado no jogo das relações sensuais...
Vê, não esqueci o link.
ResponderExcluirE o texto veio a calhar.