(Des)construção!

Desconstrução! A temeridade relacionada a esta palavra está também relacionada com o resultado que surge de sua consequência - o desconhecido! Sim, pois será que realmente não construímos ao desconstruir? Será que nos deparamos com uma manifestação do 'nada'? Cada vez mais, parece que não...

Crise mundial, 2013, cataclismas, fim-do-mundo, guerras, epidemias, fim-do-mundo, ecosistemas, ecocultura, economia, fim do fim-do-mundo... Em verdade, vemos e viemos da sobreposição de catástrofes, e nenhuma delas foi insuperável...

Acidez pela dimensão corrosiva extraída das dimensões mais radicais constitutivas da busca pelo encontro de uma natureza humana, licergia pela dimensão atemporal da HIPER-REALIDADE frenética e esquizofrênica da sociedade contemporânea, ambos condicionados e sufocados por uma realidade hipócrita e dissimulada - cínica por excelência! -, porém prontos para enfrentá-la e olhando-a nos olhos, mergulhar em sua essência de maneira a não sermos mais os mesmos...

Mas quais as verdadeiras questões por trás das ações humanas? Será mesmo o homem capaz de oferecer o que esperamos dele?

Será que VOCÊ é capaz? O quê você sabe sobre si mesmo?

O quê VOCÊ sabe?

Seja Bem Vindo!

SiD ÁciDo &
Lesérksikos

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domingo, 21 de agosto de 2011

2081



    2081 é um curta baseado em alguma obra de alguém que não conheço... O que importa é que é impressionante a amplitude de elementos simbólicos utilizados na elaboração do roteiro deste curta, e também a produção e todo o resto.
    Ele se passa em um contexto onde atingimos um desejo antigo - a igualdade! Para isto, o Estado nivelou todas as pessoas às mesmas capacidades de manifestação diante do mundo. É um filme denso, sufocante e radicalmente crítico com relação ao mundo que tanto desejamos hoje... Será que sabemos o que desejamos?
    É bem mais que isso... Vê e depois me conta! Se mexe um pouco também porra...


  PS.: Clique no nome do filme para ser direcionado a um site com o filme para baixar...

domingo, 14 de agosto de 2011

Wuthering Heights (Morro dos Ventos Uivantes)


     Esta é a história do escárnio e do mais intenso e verdadeiro significado do que chamamos amor que o mundo já conheceu! Simplesmente um épico sobre a ruína da doce, lindíssima, selvagem e apaixonante nobre da conservadora sociedade britânica do século XIX Catherine (Charlotte Riley) e seu incansável, autêntico e desgraçado amante Heathcliff (Tom Hardy).

    Em verdade, não sou um crítico de cinema, e a cada palavra que escrevo só penso no fato de que deveria parar de escrever por que não é o suficiente e é medíocre demais o que estou fazendo. Nada do que eu digo parece fazer sentido perto desse filme que simplesmente reinventou meu conceito de amor e me jogou na cara toda a lama na qual eu estava metido...

    Na verdade, se você não ama sua namorada ou não tem certeza de sua relação, ou também se você tem certeza e acredita que ama sua companheira, não veja esse filme. Seu sentimento vai parecer patético e ridículo perto do que verás e você vai se sentir um bosta por não ter se dedicado a um amor de verdade ao invés dessa porcaria na qual você se acomodou e dedicou anos da sua vida.

    Se você é solteiro acho que está mais seguro e pode ser uma boa pra centrar sua mente um pouco...

    PS.: Clique no nome do filme para ser direcionado a um site com o filme para baixar...

domingo, 7 de agosto de 2011

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

TOP10 de Argumentos Creacionistas

Parte 1/2 Debate Noam Chomsky e Michel Foucault (1971)

Atendente de Call Center Ácido


Egocentrismo

    Quem sou eu? Três palavras que nunca terão sentido quando constituindo uma frase... A pergunta pressupõe a possibilidade de descobrirmos de maneira absoluta a resposta. Um recuo deste positivismo epistêmico parece ser uma boa estratégia: posso saber quem sou eu? Aqui nos aproximamos mais de uma postura sensata...

    Sou o dilema entre tudo o que tenho e o nada que represento. Sou a síntese entre as vontades que me motivam e os obstáculos que encontro para efetivá-las. Sou o que fui, vivenciei, e o que serei. Sou também todos os que conhecí - todos os que foram para mim e em mim na minha vida. Sou a melhor interpretação que conseguí extrair daquilo que se apresentou para mim, sou muito mais que isso e também muito menos...

    Sou o constante espernear de uma ave no ninho. Sou também a caça e o caçador. Sou o medo da morte, a vontade de morrer e a afirmação da vida. Sou o obstáculo para os conservadores e a solução para todos os problemas. Porém, mais evidente que tudo: sou a sede de realização!

    Aqui, não me distínguo de meus inimigos. Esta é a ironia com a qual convivo! Se por um lado, minhas vontades se manifestam na busca e na exigência do respeito às massas e ao indivíduo, por outro meus inimigos defendem suas vontades e exigem que tudo permaneça como está. Não há hierarquia aqui, mas somente seres autômatos em um planeta isolado defendendo suas perspectivas de realização antes que a morte chegue. Eis a redução do mártir a um garoto mimado... Eis também a introdução da beleza como valor antropológico - não está aqui resumido todo o romance?

    A auto-afirmação diante de uma platéia desatenta é o que gera o escarro! A rabujisse e a insanidade já não parecem estar mais tão distantes... "Adapte-se e sobreviva!" diz meu amante e cúmplice, raivoso por perceber minha miséria e não me desejar o destino que escolhí (?). "Adapto-me e morrerei agora!" digo-lhe com suor no rosto enquanto quebro mais uma pedra com meu martelo. Não estaremos todos em uma situação de miséria? Entre o que acredito que sou e o que represento, fico com a primeira, mas não posso julgar quem se relaciona com a segunda - é realmente tentadora! Como uma vadia, a tentação pelo conforto e prazer imediatos pode nos fazer perdermos de vista aquele que gostaríamos de ser, mas também descobrirmos que o que pensávamos que éramos era um erro - temos aqui a necessidade da experiência!

    Ah, sim... Nada como a experiência! A tentativa de descobrirmos um pouco mais sobre nós mesmos... Isto deve ser uma consequência e não o motivo! Agregando evidências, descobrimos o que somos e o que não somos, e este é o jogo da vida! Até a morte, vivendo e aprendendo sobre o que aceito e o que não aceito. Eis aqui o que penso que sou e o que sei que não sou. Eis aqui a mentira do meu consciente reduzida a letras com algum sentido... Eis aqui a maior de todas as prepotências... Eis aqui a minha contradição...