(Des)construção!

Desconstrução! A temeridade relacionada a esta palavra está também relacionada com o resultado que surge de sua consequência - o desconhecido! Sim, pois será que realmente não construímos ao desconstruir? Será que nos deparamos com uma manifestação do 'nada'? Cada vez mais, parece que não...

Crise mundial, 2013, cataclismas, fim-do-mundo, guerras, epidemias, fim-do-mundo, ecosistemas, ecocultura, economia, fim do fim-do-mundo... Em verdade, vemos e viemos da sobreposição de catástrofes, e nenhuma delas foi insuperável...

Acidez pela dimensão corrosiva extraída das dimensões mais radicais constitutivas da busca pelo encontro de uma natureza humana, licergia pela dimensão atemporal da HIPER-REALIDADE frenética e esquizofrênica da sociedade contemporânea, ambos condicionados e sufocados por uma realidade hipócrita e dissimulada - cínica por excelência! -, porém prontos para enfrentá-la e olhando-a nos olhos, mergulhar em sua essência de maneira a não sermos mais os mesmos...

Mas quais as verdadeiras questões por trás das ações humanas? Será mesmo o homem capaz de oferecer o que esperamos dele?

Será que VOCÊ é capaz? O quê você sabe sobre si mesmo?

O quê VOCÊ sabe?

Seja Bem Vindo!

SiD ÁciDo &
Lesérksikos

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domingo, 3 de julho de 2011

O Estrangeiro

Capítulo 1: Do Despertar da Autoconsciência à Manifestação da Vontade

- O que é isso? Quem é essa gente? 
E assim que termino sinto um solavanco pelas costas.
 - O quê há de errado com você rapaz?!?
 - CALE A BOCA SEU DESGRAÇADO!!!
E mais um empurrão, mas agora vejo seu rosto enfurecido e percebo que não foi um engano...
 -Você está maluco?!? Foda-se! - então dou-lhe um soco de direita que o afasta, e saio correndo em meio àquelas pessoas... Então percebo que estão todas discutindo, gritando umas com as outras, empurrando-se e brigando entre si. Algumas eram empurradas e esbarravam em outras que nunca tinham visto, mas o revide de um soco ou chute era imediato. Não havia muito espaço para se mover naquela confusão interminável, mas eu sabia que precisava sair de lá...
Tentei buscar informações sobre como poderia sair de lá mas tudo o que me diziam é que era impossível sair, que eu tinha era que revidar, ou então me davam testadas na cara e eu fugia novamente... Logo percebí que não poderia compreender aquilo através daquelas pessoas, mas que teria que pensar em algo por mim mesmo. Virei-me para o horizonte e conseguí avistar um morro onde não haviam pessoas, mas apenas um tipo de iluminação. Entendí que por ser um lugar mais alto, talvez eu pudesse ser melhor ouvido em uma tentativa de ordenar aquilo tudo, então me dediquei a alcançar o morro.
Enquanto me esgueirava para alcançar meu objetivo, pessoas esbarravam em mim, me agarravam, rasgaram minha roupa... Em um certo momento ví um sintoma de organização, pois encontrei um grupo de 4 pessoas que estavam cooperando entre sí então perguntei-lhes:
- O que tem lá no morro?
- Nada que vá lhe ajudar aqui meu caro... A única coisa que pode te ajudar aqui é aliar-se a nós. Até por que o morro está longe demais daqui e você morreria antes de chegar lá...
Eu até que refletí um pouco sobre aquela proposta, pois parecia satisfazer todos os meus desejos naquele momento. Além do mais, o morro parecia realmente não se aproximar, parecia que o efeito de seu tamanho no horizonte confundia minha noção espacial me levando ao engano de pensar que poderia atravessar aquela multidão e chegar lá. 

Mas eu tinha um problema... Minha inconformidade com aquela forma de vida não me permitia tentar simplesmente desenvolver uma maneira de ficar mais confortável: eu tinha que tentar resolver aquilo! Agora meu problema era apenas o de se eu iria viver o suficiente para atingir o morro...

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